quarta-feira, 13 de março de 2013

Setor canavieiro tenta em Brasília continuidade na subvenção

O setor canavieiro no Rio de Janeiro quer a continuidade do Programa de Subvenção da Atividade Canavieira, sancionado pela presidente Dilma Rousseff através do Projeto de Lei de Convenção (PLV) 11/2012. Por meio de emenda, a atual subvenção é de R$ 10 por tonelada e limitada a até 10 mil toneladas por produtor independente. Nos últimos três anos, foram concedidos R$ 5 por tonelada de cana. 
A União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) já entregou ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, uma proposta de continuidade, em caráter emergencial.
De acordo com o ministério, a renovação da subvenção com os novos níveis beneficiará 92% da produção nordestina, composta por pequenos e médios produtores e que representa 90 mil postos de trabalho. 
Parlamentares do Rio de Janeiro e representantes do setor agora lutam em Brasília para que os produtores do estado também continuem sendo beneficiados. O presidente da Asflucan (Associação Fluminense dos Plantadores de Cana), Eduardo Crespo, esteve em Brasília, junto com o Deputado Federal Anthony Garotinho, para expor ao Ministério da Agricultura as dificuldades que os produtores de cana vêm enfrentando devido a estiagem. “A safra vem diminuindo, inclusive um estudo da Uenf, realizado nos anos de 2010, 2011 e 2012, que fez o balanço hídrico e investigou as condições climáticas para o desenvolvimento da planta, demonstrou o ‘estresse’ da cana, de acordo com o estudo, as condições para o desenvolvimento da cultura são mínimas”, disse Eduardo, ressaltando que os produtores do Rio precisam tanto ou mais da subvenção que os do Nordeste.

“Em 2010 foram três milhões de toneladas, em 2012 a safra de 1,900 milhão e essa safra está sujeito a não chegar nem a 1,5 milhão de toneladas”, diz Eduardo. Cerca de cinco mil produtores de Campos e região foram contemplados com o subsídio.
O estado do Rio é o terceiro maior em número de produtores de cana e o maior em concentração de pequenos produtores.
Fonte: Ururau online

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