Eduardo Jorge lança as diretrizes
para a construção coletiva do programa de governo ‘Viver Bem. Viver Verde’
O Partido Verde oficializou Eduardo Jorge como pré-candidato à
presidência da República, neste sábado (22/03), na Assembleia Legislativa de
São Paulo. Ele aproveitou a ocasião para apresentar o documento “Viver Bem.
Viver Verde”, com dez diretrizes para elaboração de um programa do PV para o
Brasil.
Construídas a partir de três eixos – superação da miséria; crise
climática e aquecimento global; e Reforma Política, as dez propostas visam um
Brasil comprometido com as pessoas e com o meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável, reforma política, Federação/Estado,
economia verde, energia, previdência segura, Saúde e Educação, cultura de paz,
combate à desigualdade e miséria e internacionalismo foram escolhidos como
matriz do programa de governo do Partido Verde, para que seja trabalhada pela
sociedade e, em junho, se tenha o programa completo. “Esse é o esqueleto do que
vai ser feito, é a iniciativa democrática que vem antes de qualquer campanha.
Até porque, antes de termos uma pessoa, um nome, precisamos de uma boa proposta
e só receberemos apoio e votos se nossas ideias forem acolhidas pela
sociedade”, explicou Eduardo Jorge.
Durante sua participação na convenção, Eduardo Jorge passou ponto a
ponto o documento e provocou reações imediatas nos presentes, principalmente
quando os pontos mais polêmicos eram apresentados, como o comprometimento com a
preservação dos recursos hídricos, o “ouro líquido” do século 21.
Ficou claro também que a proposta de Eduardo Jorge é o desenvolvimento
sustentável, de forma interdisciplinar, interministerial em esforços coletivos
e individuais de garantir uma equação equilibrada entre os fatores ecológicos,
sociais e econômicos em um ambiente de democracia, cultura de paz e respeito
aos direitos humanos.
Eduardo Jorge afirmou ainda a relevância de uma reforma política que
consolide o parlamentarismo como modelo a ser seguido, uma vez que configura o
regime das “democracias mais consolidadas do mundo”. Segundo ele, o momento de
crise de representatividade clama por mudanças e pelo restabelecimento do
prestígio do fazer político.
Ele reforçou também a orientação municipalista do Partido Verde, a
redução para 14 do número estratosférico de ministérios do governo atual, o
fortalecimento da economia verde e solidária e o diálogo aberto com o setor do
agronegócio brasileiro, mas com foco prioritário na agricultura orgânica e
familiar, além de um progressivo banimento do uso de agrotóxico nas plantações.
Outro ponto bastante discutido foi a produção e o uso de energia no
Brasil e apresentação de alternativas mais limpas, baratas e eficientes que o
petróleo e o etanol, inclusive com a ‘descarbonização’ da matriz energética
brasileira. Eduardo Jorge fez questão de enfatizar a “opção suicida” pelo
Pré-Sal, em que se paga muito por uma alternativa repleta de problemas
técnicos, econômicos e ambientais. Ele frisou ainda a tradicional posição do
Partido Verde de ser contra qualquer forma de energia nuclear, bem como a
programação de desativação das usinas existentes no litoral do Rio de Janeiro.
Em um dos pontos altos do encontro, Eduardo Jorge ressaltou a sua
posição a favor da legalização do uso medicinal e recreativo da maconha, bem
como a descriminalização do aborto. Ele criticou o programa ‘Mais Médicos’ do
Governo Federal e a atual administração penitenciária e reforçou seu
compromisso com a abolição do serviço militar obrigatório; o reconhecimento e
respeito pelos povos indígenas, negros, portadores de deficiência e liberdade
de orientação sexual, o bem estar animal e o combate à violência no trânsito.
“O que o PV quer é a revolução de mudar a forma de viver”, finalizou
Eduardo Jorge.
O documento “Viver Bem. Viver Verde” está disponível no site do PV
(pv.org.br) e será distribuído, avaliado, criticado, corrigido e modificado
pela militância verde para, em seguida, iniciar-se o debate do programa com a
sociedade brasileira.
Além de Eduardo Jorge, outros nomes também oficializaram a
pré-candidatura aos governos estaduais durante o encontro de hoje, como
Gilberto Natalini (Governo do Estado de São Paulo), Rosane Ferreira (Governo do
Estado do Paraná), José Carlos Lima (Governo do Pará), Marcelo Lelis (Governo
do Tocantins) e Roberto Rocco (Governo do Rio de Janeiro).
Também presente na
ocasião, o presidente do diretório de São João da Barra, Robson Almeida,
aproveitou a oportunidade para protestar contra a intenção do governo de São
Paulo em sangrar ainda mais o, já agonizante, rio Paraíba do Sul. “Nos últimos
anos, o mar avançou mais de trezentos metros em Atafona e, portanto, somos
contrários a essa atitude, uma vez queo nosso Paraíba, já tão enfraquecido, não
terá a menor chance para combater os
constantes avanços do mar”. PV oficializa
pré-candidatura de Eduardo Jorge à presidência da República
Eduardo Jorge apresenta diretrizes
Eduardo Jorge lança as diretrizes
para a construção coletiva do programa de governo ‘Viver Bem. Viver Verde’
O Partido Verde oficializou Eduardo Jorge como pré-candidato à
presidência da República, neste sábado (22/03), na Assembleia Legislativa de
São Paulo. Ele aproveitou a ocasião para apresentar o documento “Viver Bem.
Viver Verde”, com dez diretrizes para elaboração de um programa do PV para o
Brasil.
Construídas a partir de três eixos – superação da miséria; crise
climática e aquecimento global; e Reforma Política, as dez propostas visam um
Brasil comprometido com as pessoas e com o meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável, reforma política, Federação/Estado,
economia verde, energia, previdência segura, Saúde e Educação, cultura de paz,
combate à desigualdade e miséria e internacionalismo foram escolhidos como
matriz do programa de governo do Partido Verde, para que seja trabalhada pela
sociedade e, em junho, se tenha o programa completo. “Esse é o esqueleto do que
vai ser feito, é a iniciativa democrática que vem antes de qualquer campanha.
Até porque, antes de termos uma pessoa, um nome, precisamos de uma boa proposta
e só receberemos apoio e votos se nossas ideias forem acolhidas pela
sociedade”, explicou Eduardo Jorge.
Durante sua participação na convenção, Eduardo Jorge passou ponto a
ponto o documento e provocou reações imediatas nos presentes, principalmente
quando os pontos mais polêmicos eram apresentados, como o comprometimento com a
preservação dos recursos hídricos, o “ouro líquido” do século 21.
Ficou claro também que a proposta de Eduardo Jorge é o desenvolvimento
sustentável, de forma interdisciplinar, interministerial em esforços coletivos
e individuais de garantir uma equação equilibrada entre os fatores ecológicos,
sociais e econômicos em um ambiente de democracia, cultura de paz e respeito
aos direitos humanos.
Eduardo Jorge afirmou ainda a relevância de uma reforma política que
consolide o parlamentarismo como modelo a ser seguido, uma vez que configura o
regime das “democracias mais consolidadas do mundo”. Segundo ele, o momento de
crise de representatividade clama por mudanças e pelo restabelecimento do
prestígio do fazer político.
Ele reforçou também a orientação municipalista do Partido Verde, a
redução para 14 do número estratosférico de ministérios do governo atual, o
fortalecimento da economia verde e solidária e o diálogo aberto com o setor do
agronegócio brasileiro, mas com foco prioritário na agricultura orgânica e
familiar, além de um progressivo banimento do uso de agrotóxico nas plantações.
Outro ponto bastante discutido foi a produção e o uso de energia no
Brasil e apresentação de alternativas mais limpas, baratas e eficientes que o
petróleo e o etanol, inclusive com a ‘descarbonização’ da matriz energética
brasileira. Eduardo Jorge fez questão de enfatizar a “opção suicida” pelo
Pré-Sal, em que se paga muito por uma alternativa repleta de problemas
técnicos, econômicos e ambientais. Ele frisou ainda a tradicional posição do
Partido Verde de ser contra qualquer forma de energia nuclear, bem como a
programação de desativação das usinas existentes no litoral do Rio de Janeiro.
Em um dos pontos altos do encontro, Eduardo Jorge ressaltou a sua
posição a favor da legalização do uso medicinal e recreativo da maconha, bem
como a descriminalização do aborto. Ele criticou o programa ‘Mais Médicos’ do
Governo Federal e a atual administração penitenciária e reforçou seu
compromisso com a abolição do serviço militar obrigatório; o reconhecimento e
respeito pelos povos indígenas, negros, portadores de deficiência e liberdade
de orientação sexual, o bem estar animal e o combate à violência no trânsito.
“O que o PV quer é a revolução de mudar a forma de viver”, finalizou
Eduardo Jorge.
O documento “Viver Bem. Viver Verde” está disponível no site do PV
(pv.org.br) e será distribuído, avaliado, criticado, corrigido e modificado
pela militância verde para, em seguida, iniciar-se o debate do programa com a
sociedade brasileira.
Além de Eduardo Jorge, outros nomes também oficializaram a
pré-candidatura aos governos estaduais durante o encontro de hoje, como
Gilberto Natalini (Governo do Estado de São Paulo), Rosane Ferreira (Governo do
Estado do Paraná), José Carlos Lima (Governo do Pará), Marcelo Lelis (Governo
do Tocantins) e Roberto Rocco (Governo do Rio de Janeiro).
Também presente na
ocasião, o presidente do diretório de São João da Barra, Robson Almeida,
aproveitou a oportunidade para protestar contra a intenção do governo de São
Paulo em sangrar ainda mais o, já agonizante, rio Paraíba do Sul. “Nos últimos
anos, o mar avançou mais de trezentos metros em Atafona e, portanto, somos
contrários a essa atitude, uma vez queo nosso Paraíba, já tão enfraquecido, não
terá a menor chance para combater os
constantes avanços do mar”.
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