terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A FARRA DOS ROYALTIES

Vilas Olímpicas: Administração é mais cara do que a obra?

Em março de 2012, um aviso de licitação publicado no Diário Oficial do Município de Campos informou que o valor estimado para a construção de uma Vila Olímpica, com piscinas, quadra e salão de festas, era de: R$ 2,4 milhões (aqui). Um valor justo para um espaço importante e que pode ser usado por crianças, jovens, adultos e idosos.
Porém, ninguém imaginava que a administração da Vila Olímpica pudesse ser mais cara do que a construção. De acordo com informações publicadas no blog do jornalista Ricardo André Vasconcelos (aqui), uma ONG vai receber R$ 12 milhões para administrar duas Vilas Olímpicas. Inclusive, o primeiro pagamento já saiu uma semana após a assinatura do contrato.
No último dia 27 de janeiro foi publicado na página 3 do Diário Oficial do Município o extrato de contrato de gestão com  uma ONG, o Centro Brasileiro de Ações Sociais para a Cidadania para “gestão administrativa e esportiva das vilas olímpicas do bairro Parque Guarus e do bairro Parque Santa Rosa”, por 24 meses e valor total de R$ 12.068.330,40. Ou seja, R$ 6 milhões para cada uma por dois anos, dá R$ 3 milhões por ano por unidade (R$ 250 mil por mês). O contrato foi assinado dia 24 de janeiro de 2014, publicado três dias depois e, uma semana mais tarde, no dia 05/02/2014 já foi paga a primeira parcela, no valor de R$ 574.722,10 (recibo I, processo  20140020000024, Ordem Bancaria 2014OB01245).

DO BLOGUEIRO:

SEGUE ABAIXO, OPINIÃO EXTERNADA POR 

MIM, A RESPEITO DE GASTOS DA 

ADMINISTRAÇÃO ROSA SEM O MENOR 

CRITÉRIO - FALTA PLANEJAMENTO -, QUE 

FOI POSTADA NESTE BLOG NO DIA 20 DE 

ABRIL DE 2013:

ENTREGA PARA NOSSO SENHOR TOMAR CONTA?

Posto de saúde do bairro virou curral




No conjunto habitacional Osvaldo Gregório, antiga Chatuba, os moradores se dizem esquecidos e abandonados pelo poder público do município. Os mesmos enumeraram uma série de problemas que precisa ser solucionada e, segundo eles, solucionados logo. Neste bairro, não existe posto de saúde, ou melhor, existia. Entretanto, atualmente, ele funciona como cocheira para cavalos. Como se não fosse suficiente, os moradores reclamam da ausência de uma creche e uma área de lazer. Outros problemas que foram listados dizem respeito ao transporte público que não atende à demanda e ao acúmulo de lixo e entulho em terrenos baldios.

As pessoas que moram no bairro afirmam estar indignadas, uma vez que o que era para ser um posto de saúde virou cocheira para cavalos.

O pedreiro Benildo de Souza, de 73 anos, afirmou que esta situação causa transtorno aos moradores há tempo.

— Arrancaram o teto do que era para ser um posto de saúde e arrancaram as portas. Hoje convivemos com a falta de higiene e com um curral — desabafou.

Fonte: Folha da Manhã online

DO BLOGUEIRO:

esta situação acima ilustra bem o "critério" que os "administradores" adotam quando constroem qualquer obra pública. Gasta-se rios de dinheiro para depois ficar sem a menor utilidade, e/ou abandonada por ter sido executada pelo governante - adversário - anterior.

Lamentavelmente, o que se tem feito com a nossa cidade em termos de gastos públicos sem pensar no dia seguinte, tem sido de uma irresponsabilidade e/ou incompetência inominável.

Quando o governo Rosinha Garotinho constrói o CEPOP - nada contra - por R$ 80 milhões e está querendo gastar mais R$ 8 milhões para as obras de "conclusão", verificamos que tal obra é um poço sem fundo em termos de gastos. E mediante tais "necessidades", fico pensando, hoje temos os royalties, e quando acabar esta montanha de dinheiro que entra nos cofres da PMCG, de onde virá o dinheiro para manter este espaço público?

Outra situação intrigante é que governo municipal concluiu desde o ano passado a Vila Olímpica no Parque Guarus, porém até hoje não fez sua inauguração. Sem contar que os técnicos que projetaram a obra previram um aterramento daquela área, que levantou o piso, e quando chove as casas da redondeza ficam alagadas por estarem bem abaixo do nível. Constata-se, com isto, que tudo é feito a toque de caixa, na base do improviso, e a população do entorno, ah...!, esta que se dane não é Rosinha?

Circulando por vários bairros da cidade, tenho a sensação de que temos um cemitério de quiosques - esqueletos para todos os lados, ou, quem sabe, desovas  -, pois o governo rosa iniciou há mais de um ano a reconstrução de vários deles e até hoje, inexplicavelmente, não concluiu. A pergunta corrente nas ruas é: por que afinal demoliu os quiosques que funcionavam nestes locais?

Começa e não termina, conclui e não inaugura.

Mistérios!!!

Milhões gastos na Beira Valão, milhões gastos em livros didáticos que não trouxeram resultado positivo no IDEB municipal, milhões gastos no carnaval fora de época..., enfim, é muita torração de dinheiro sem a menor preocupação com o amanhã.

Em contrapartida, o outro lado da cidade, o lado sofrido, aquele que o governo não vê, se encontra com uma saúde, inúmeras vezes, sem médicos, sem exames e sem remédios. A educação segue no mesmo ritmo, professores desestimulados, escolas sem a presença dos mesmos, qualidade baixa do ensino que ensejou o último lugar no IDEB. Os servidores municipais então, estes estão há anos sem ter sinal de qualquer aumento real nos seus salários.

Afinal, quais são as prioridades do governo Rosinha Garotinho?

Sugiro a governanta - ou será governante? - de plantão para que, antes que execute as obras, planeje primeiro, depois idealize como ela será mantida no futuro, de onde sairão os recursos para tal - lembrando mais uma vez que os royalties são finitos -, porque certamente, apesar de evangélica, não adianta construir, entregar, e depois pedir para Nosso Senhor tomar conta.

2 comentários:

Anônimo disse...

O povo precisa saber quem administra esta ONG,veja o que aconteceu no governo deles no estado,rendeu até CPI,formação de quadrilha e teve gente processada?????????

Anônimo disse...

Nosso Senhor tomar conta?
Ué, e serve para quê o MP e seus agregados ?