Ontem, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que a regulamentação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas ficará pronta em 90 dias. Segundo ele, foi criada uma comissão especialmente para estudar a normatização de direitos, como seguro-desemprego, FGTS, trabalho noturno e auxílio-creche. O ministro disse não acreditar que a extensão das vantagens trabalhistas para as empregadas implicará aumento de demissões no setor.
A presidente Dilma Rousseff já tem em mãos um decreto legislativo para ratificar a Convenção 189, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da jornada decente para as domésticas e iguala os direitos trabalhistas da categoria aos dos demais trabalhadores. No Artigo 7 do decreto, estão 11 itens que devem constar do contrato que patrões e empregadas terão que assinar e vão orientar a cartilha que o Ministério do Trabalho prepara para esclarecer as mudanças (a ideia é distribuí-las nas Superintendências Regionais do Trabalho e liberar o modelo no site).
Os empregadores não poderão, por exemplo, cobrar pela alimentação e pela acomodação daquelas que dormem em suas casas.
O documento será enviado ao Congresso Nacional assim que a PEC das Domésticas for promulgada. Segundo interlocutores do Planalto, Dilma recomendará aos parlamentares a aprovação e a ratificação da convenção da OIT.
Fonte: Extra online
Nenhum comentário:
Postar um comentário