Andando pelas cercanias
da cidade
Vejo que
mais e mais
precisamos de cercas.
Da prisão de olhares
de ternura
Do contorno de abraços
e afeto
Da cercadura de gestos
de amor
Do muro de atitudes
de amizade.
E deixando
de ser
reféns de preconceitos.
Por certo
seremos
prisioneiros – libertos
de
nós mesmos.
Walnize Carvalho
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