A Planície é mesmo lamacenta. Vamos ficar na lama até quando?

Nos últimos dias, diante dos últimos acontecimentos, tenho reservado-me a poucas palavras, apenas divulguei algumas questões municipais no cerne da política local.
De certa forma essa ausência de opinião sobre os últimos e repudiáveis acontecimentos estabeleceu-se em função da falta de tempo e também de julgar necessária uma reflexão maior sobre o caótico cenário político municipal.
No entanto, não há muito o que se pensar. O fato é que, mais uma vez, Campos encontra-se submersa num mar de lama sem fim. Mais uma vez torna-se alvo da mídia nacional na propagação das piores notícias em relação aos seus eleitos e suas respectivas situações junto à justiça eleitoral.
Sem comentar sobre a situação de A,G,M ou R, é inevitável ressaltar que, quando se trata de política, Campos é o apogeu do caos e da instabilidade.
E o povo, as classes, a sociedade civil, o que têm feito até agora? Apenas indignar-se! Porém, a indignação pode e deve ser o ponta pé inicial num processo de luta e de transformação desse quadro dramático e vergonhoso que tem assolado nossa cidade. É preciso mais do que indignação, é preciso junção, determinação e movimentação contra a inércia de tantos anos que acomoda um número grande de pessoas.
Como bem expôs o blogueiro Douglas da Matta em Gabinete de Crise: (...)_todos sabemos que somos vítimas e cúmplices desse processo.
Somos mesmo cúmplices e vítimas, vítimas de nossa cumplicidade e de toda essa inércia.
A situação é muito maior que as diferenças e vai muito além das questões partidárias.
Acorda Campos!