quarta-feira, 2 de setembro de 2015

BASTA: MUDA CAMPOS!

Do facebook de Vidigal Ribeiro:

A SUDERJ INFORMA:

O IPEA acaba de divulgar o Índice de Vulnerabilidade Social - comparando os anos de 2000 e 2010. Ele retrata o acesso da população nas cidades a infraestrutura urbana, renda, habitação e saneamento básico; capital humano, ou seja, saúde e educação e trabalho digno. Pois bem no norte fluminense apareceram bem na fita Macaé e São João da Barra com baixa vulnerabilidade das famílias pesquisadas enquanto ficou mal na fita, mais uma vez, Campos. A capital do açúcar e petróleo, apesar dos fartos recursos do óleo negro tem apenas prosperidade média, junto outros 925 municípios pelo interior do Brasil. Lamentável, simples assim. Depois que nos livrarmos do risco de endividamento em dólar, ainda temos um longo caminho pela frente.

A SUDERJ INFORMA II:

Segundo o professor Roberto Moraes, O Índice de Vulnerabilidade - IVS possui três dimensões: IVS Infraestrutura Urbana; IVS Capital Humano; e IVS Renda e Trabalho. Essas dimensões correspondem a conjuntos de ativos, recursos ou estruturas, cujo acesso, ausência ou insuficiência indicam que o padrão de vida das famílias encontra-se baixo, sugerindo, no limite, o não acesso e a não observância dos direitos sociais. Cada dimensão é formada por um conjunto de indicadores. Apesar do IVS trabalhar com dados do Censo 2010, há entre seus indicadores alguns que chamam a atenção no caso do município de Campos, que mesmo com todos os recursos que teve nas últimas duas décadas ainda está abaixo da média nacional. Cito dois: 1- % percentual de pessoas de 15 -24 sem estudar e nem trabalhar (os nem-nem): Campos tem 13,36% contra a média nacional de 11,61%; 2 - % de mães chefes de família sem Ens. Fundamental e com filho menor entre todas as famílias: Campos com 18,34%, contra 17,23% em todo o Brasil. Neste caso é bom observar que se insere todo o Nordeste e Norte na média bem mais pobre, como menos dinâmica econômica e muito menos recursos no município.

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