Do facebook de Sérgio Provisano::
DE PATERNONS, CRISES GREGAS. BARRIS E O CACETE A QUATRO. PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!
Este cidadão deve estar vivendo mesmo numa espécie de hospício, de limbo. Dias atrás, ele soube, por um proeminente membro do desgoverno local, o professor Suledil Bernardino, que todos os percalços pelos quais passa o município de Campos dos Goytacazes – que tem um orçamento bilionário, frise-se – tem dois culpados a saber: o barril do petróleo e a Grécia.
Hoje este cidadão é surpreendido por uma outra declaração, da alcaide reeleita, mas que terceirizou suas atribuições ao “néspota” do seu consorte o secretário/alcaide de desgoverno, onde a mesma, igual a um boneco de ventríloquo, repete a mesma cantilena de sete anos atrás, dizendo que ela não quebrou a prefeitura.
É muito cinismo! Vamos fazer uma pequena anatomia do poder: Um grupelho político faz uma campanha eleitoral denunciando supostas malversações dos recursos públicos e coisa e tal. Ganha as eleições. Faz a maioria no parlamento municipal. Assume e depois aprova as contas do governo que o antecedeu no poder. Alia-se ao grupo que o antecedeu. Contempla-o com cargos estratégicos em diversas áreas do governo e, pasmem, após gestões desastrosas, atribui a culpa, ao governo que o antecedeu!
É muita cara de pau mesmo. Eu aprovo contas e depois digo que você foi um péssimo gestor, seria cômico, se não fosse trágico, uma tragédia grega, diga-se de passagem.
É um caso típico de transtorno bipolar, ou multipolar, quiçá, a quem eles pensam que enganam?
Só a eles mesmos... e aos acólitos, aos puxa-sacos, aos que se beneficiam da má gestão reinante, onde por exemplo, a alimentação das crianças nas creches e escolas não é prioridade e olha que as verbas são de origem federal (alô, alô Ministério Público Federal, onde está você que não toma as devidas providências?!).
Parem o mundo, eu quero descer, eu quero moralidade, eu quero seriedade com a coisa pública, eu quero ser tratado com o respeito que todo cidadão merece e não com escárnio.
Eu vou ali praticar o ato cívico de vomitar.
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