Os seguidores do governo rosa estão deveras preocupados com o movimento "Royalties, não venda o meu futuro", encabeçado pelo Observatório Social, e referendado pelo SINDIPETRO e ACIC. Tanto é verdade, que a prefeita Rosinha Garotinho, na sua total falta de argumentos, e ensurdecedora submissão, raramente vem a público defender esse descalabro que é a contração de empréstimo bancário - ou "fundo de recuperação dos royalties, como eles denominam - a juros na casa de 20 a 30%, que certamente comprometerá as futuras administrações a pagarem uma conta que não é delas, e que
virará uma bola de neve: impagável.
Na devida submissão da prefeita, o ex-deputado estadual, ex-prefeito, ex-governador, ex-deputado federal, e atual secretário de governo, Anthony Garotinho Mateus, consorte da mesma, assume o protagonismo, bem ao seu estilo histriônico: de defender o indefensável.
Lamentável
Na sequência da agenda positiva desse movimento, essa semana houve um seminário na ACIC sobre "a venda do futuro", que tem preocupado diversos segmentos da nossa sociedade, e porque não dizer, da maioria da população - quase 90% são contra o empréstimo, segundo recente pesquisa feita pelo Instituto Pró4 -, com o devido convite para a Sra. Rosinha Garotinho, que lamentavelmente, mais uma vez se furtou do debate público.
O ex-tudo, atual secretário de governo, não satisfeito com o rumo das coisas, partiu para a desqualificação: foi para os meios de comunicação afirmar que o seminário estava com um número reduzido de pessoas, e que não tinha representatividade. O que os Garotinhos ainda não compreenderam, é que a diferença dessa reunião, para a que eles promoveram no Parthenon - nessa mesma semana -, é que o movimento do Observatório é de dentro para fora, ou seja, já existe em torno de 10.000 ( DEZ MIL) assinaturas dos munícipes que querem um plebiscito para saber se a alcaidessa está agindo em consonância com o sentimento da maioria: nada mais democrático.
Já a reunião deles, me lembra quando há uns bons anos atrás servi a Marinha do Brasil, e o sargento que comandava a tropa, bem cedinho, colocava todos em forma e dizia assim: "apresentem-se os voluntários para varrer o quartel." Todos mudinhos, ninguém se mexia. Ele repetia, repetia, repetia..., e como o seu pedido não encontrava eco, logo depois ordenava: voluntários POR ORDEM, marinheiro fulano, marinheiro beltrano, marinheiro ciclano, peguem a vassoura imediatamente e deixem isso aqui limpinho.
Cá entre nós:
ai de quem não obedecesse.
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