domingo, 10 de maio de 2015

MÃE: SÓ QUERO FALAR DE AMOR

Já faz mais de um ano que a senhora se foi mãezinha. Mas num dia como hoje, não quero falar de melancolia, de tristeza, da falta que faz, muito menos de baixo astral. Quero falar da alegria de ser seu filho. Quero falar de amor. Amor que aprendi com voz mansa e gestos contidos. Amor de cafunés, historinhas e beijinhos doces. Amor doação incondicional: nobre, superlativo, guerreiro, plural. Amor, que só as mães - essas criaturinhas sobrenaturais -, como ninguém, compreendem perfeitamente.

Olha, quero que saiba, que seus olhos brilharam como nenhum outro qualquer. Que brilho de olho de mãe não há igual. É inoxidável. Quem disse que mãe morre se enganou. Mãe vira estrela. Vira passarinho. Vira flor também. No que me cabe, cultivo a minha - eternamente - pela vida afora.

Por fim, só peço a Deus que cuide sempre desse enorme jardim. Que me perdoem as rosas, lírios, begônias, orquídeas, e as demais perfumadas, mas não há nada melhor do que cheirinho de mãe espalhado por todos cantos do planeta.
Amém.

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