quarta-feira, 20 de maio de 2015

HOJE TEM ASSEMBLÉIA DOS EDUCADORES MUNICIPAIS

Professores municipais de Campos em greve pelo segundo dia



Com informações de Carolina Barbosa
Foto: Carolina Barbosa

Pelo segundo dia seguido, as escolas municipais de Campos amanheceram sem aulas. Durante reunião, na tarde desta terça-feira, as propostas oferecidas pelo governo à categoria foram revisão no Plano de Cargos e Salários dos professores, aumento de 2,5% a cada dois anos, 10% de regência e mais 10% no início do ano que vem, com os outros 10% que a categoria possui, totalizariam 30%, além de outros critérios para a perda da regência. Já o reajuste salarial, será discutido com a categoria no dia 10 de setembro, de acordo com a nova receita anual. O novo Plano de Saúde será votado na Câmara Municipal nesta quarta-feira (20). O Rio Card, segundo o governo, será definido após uma conversa com as empresas de transporte. O vale alimentação não foi citado durante a reunião. As propostas do governo serão levadas para assembleia que acontece nesta quarta-feira (20), às 17h30.

Os professores iniciaram uma paralisação de 72 horas na segunda-feira (18), com adesão de mais de 90% das 239 unidades, entre escolas e creches, segundo informou o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe). Nesta terça-feira (19), o sindicato informou que a adesão chegou a 95%.

Pela manhã, os cerca de 1.200 alunos do Ciep do Eldorado, em Guarus, não tiveram aula. Funcionários da escola informaram que, no local, a adesão à paralisação foi de 100%. Na Escola Municipal Maria Lúcia, no Turfe, a paralisação foi parcial, mas, nesta manhã, não houve aula em nenhuma turma porque os alunos também não compareceram. Já no bairro Jóquei, a Escola Municipal Wilmar Cava Barros, a paralisação foi total.

Na segunda, também não tiveram aulas os estudantes do Centro Educacional 29 de Maio, no Parque Leopoldina e do Centro Educacional Municipal do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar de Campos (Cemstiac). Na Escola Municipal Professora Vilma Tâmega, no Centro, parte dos funcionários paralisaram as atividades.

A diretora do sindicato, Norma Dias, disse que a categoria não ficou satisfeita com as propostas do governo, já que a principal reivindicação seria o reajuste salarial, que será discutido apenas em setembro.

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Fonte: Folha da Manhã on-line

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