terça-feira, 8 de julho de 2014

Além de dignidade é preciso saber perder e compreender a sua dimensão. O futebol não é tudo!

Do Blog de Roberto Moraes

O sentimento de apreensão e preocupação nas ruas não era sem motivo, mesmo que quiséssemos dissimular. O dia era ruim. O time não é o ideal, mas, está longe de ser tudo isto que já dizem e vão continuar a dizer, porque é mais fácil se colocar como engenheiro de obra pronta, com o famoso "eu já sabia".

Agora, o complexo de vira-lata volta. Retorna com força, é quase natural, mesmo que não seja aceitável. O sentimento da "mente eternamente colonizada" vai dizer, ou melhor, já está dizendo, que o nosso jeito de fazer as coisas não funciona. O jeito certo é o do adversário, melhor se ele for de uma nação economicamente mais forte.

Os discursos são conhecidos. Há contradições neles. Há os que falam na importância das derrotas para a construção das vitórias, como decorrência do processo histórico. Enquanto isto, há outros que exageram num discurso sobre modernidade, como se nada do que passou tivesse relação com o que estamos vivendo. Um paradoxo, ou uma contradição. Compreender ambos faz parte do aprendizado individual ou coletivo.

Perdeu-se uma partida de futebol e dentro de campo. Sem reclamações e erros de arbitragem, mesmo daqueles que diziam que a copa estava "adquirida".

Uma derrota doída. A vida é recheada delas, tanto quanto as vitórias, todas parciais. Pois, como competição depois de uma vem outra, mesmo que com outros personagens.

Quis, o "imponderável de almeida" que fosse aqui no Brasil e da forma que foi na Copa do Mundo, considerada pela imensa maioria, como a melhor copa de todos os tempos, que o seu organizador sofresse uma derrota como essa de hoje.

O futebol tem muito que ser ainda observado, seja como esporte, seja como mercadoria e fonte de enriquecimento, seja, como um poder simbólico poderoso que mexe com o imaginário e a identidade de pessoas e nações.

Não é por outro motivo que há um mês o mundo se vergou sobre tudo o que relacionava a mais este torneio mundial. Há nele disputa esportiva, mas, há também fair-play, companheirismo e outros sentimentos bacanas das relações sociais.

Os que pensam usar, ou que já usam a derrota para tripudiar com lições que não reconhecem as vitórias do dia-a-dia pela sobrevivência, falarão sozinhos.


Ao final desta bela competição a nação e o povo brasileiro, podem oferecer ao mundo, mais, uma surpreendente capacidade. A de absorver esta dura derrota no campo, transformando-a em nova demonstração sobre a nossa capacidade de dar a volta por cima e seguir em frente!

2 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk a seleção perdeu para o time do flamengo alô flamenguistas voces deram uma goleada no BrASIL E MATARAM O FULECO.DÁ-LHE FLAMENGO NA SELEÇÃOKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

Anônimo disse...

Máfia!