quinta-feira, 11 de julho de 2013

Roberto Freire (PPS) propõe ampla investigação sobre empréstimos a EBX

'Este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas'

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'Este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas'

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A crise do Grupo EBX chegou ao Congresso Nacional e da pior forma. É que o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (PPS/SP) apresentou proposta esta seman para que os partidos de oposição se unam e exijam que sejam feitas investigações em todas as instâncias cabíveis de Eike Batista e seus negócios com o governo Lula.
O deputado chegou a destacar que considera que o que aponta como escândalo, seja ainda maior que o ‘Mensalão do PT’, esquema de corrupção montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, cujo principal mentor, o ex-deputado e então ministro José Dirceu, foi condenado juntamente com outros parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Pelas relações promíscuas e eivadas de corrupção, pelas facilidades com que esse empresário circulava nas hostes governistas, este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas. É preciso que as oposições exijam apuração deste caso”, afirmou Freire.
O deputado destaca que graças ao patrocínio do ex-presidente Lula que Eike Batista foi elevado a “símbolo de capitalista dos tempos de ouro do governo petista”. O parlamentar defende que os contratos do empresário com a Petrobras sejam apurados, bem como o uso do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para beneficiar onze empresas do grupo EBX, de propriedade de Eike Batista, com o empréstimo de R$ 10 bilhões. 
“O BNDES é apenas um instrumento desse colossal escândalo que, se for apurado com rigor, poderá abalar a República”, alertou Roberto Freire.
REQUERIMENTO PROTOCOLADOO líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou na segunda-feira (08/07) requerimento em que cobra do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, informações detalhadas sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) às empresas de Eike Batista. 
No documento, Bueno quer saber quais foram os critérios utilizados pela direção do banco para a escolha da EBX como beneficiária dos aportes, cujos recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com detalhamento dos empréstimos de R$ 10,4 bilhões do BNDES a 11 empresas do EBX. “No caso de Eike Batista, há sério risco de calote aos cofres públicos”, disse.
MINISTÉRIO PÚBLICO COBRA TRANSPARÊNCIA
Os graves prejuízos sofridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como financiador e sócio do grupo EBX, levaram o Ministério Público Federal (MPF-DF) a cobrar transparência nas operações entre a instituição financeira e o empresário Eike Batista.
O órgão tenta reverter decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que negou pedido de liminar para que os dados sobre empréstimos feitos pelo banco nos últimos 10 anos e no futuro fossem divulgados na internet. A ação civil foi proposta com base na Lei de Acesso à Informação (12.527/2011).
O MPF-DF considera urgente que o BNDES divulgue seus investimentos, uma vez que são feitos com dinheiro público e estão sendo aplicados sem qualquer tipo de transparência ou controle.

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