sexta-feira, 3 de maio de 2013

Campos é a única cidade do Rio a abrir mão de livros do MEC


Do Portal G1(Acesse o link e assista ao vídeo)
Cidade usa livros de editora do Paraná para Educação Infantil
Gasto com compra dos livros já chegou a R$ 22 milhões.

O município de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é o único do estado do Rio de Janeiro a abrir mão dos livros gratuitos oferecidos pelo Ministério da Educação para as escolas municipais de todo o país. A prefeitura optou por pagar por livros do Grupo Expoente, do Paraná, e, nos últimos três anos, os gastos já chegaram a R$ 22 milhões.
O Sindicato dos Professores de Campos questiona a opção da prefeitura e afirma que a decisão não resultou em melhoria no desempenho escolar dos estudantes. O município tem hoje uma das piores notas no Indice de Desenvolvimento da Educação (Ideb). No quinto ano do Ensino Fundamental, por exemplo, o município aparece com média de 3.6 em 2011, último Ideb divulgado pelo ministério. Um índice bem abaixo média do estado que é de 5.1.
A cidade de Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do estado, utiliza os livros do MEC e obteve 5.9. Outros municípios do mesmo porte de Campos dos Goytacazes e que adotam os livros do MEC também estão em situação melhor como Niterói, que obteve 4.6 e Belford Roxo, que ficou com 3.8.
Educadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) analisaram o livro de Lingua Portuguesa utilizado pelos alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental no município e o resultado das análises mostrou que o conteúdo do livro não corresponde à realidade do município.
A Secretaria de Educação de Campos, no entanto, justifica a compra dos livros do Grupo Expoente afirmando que o Ministério enviava livros didáticos em menor quantidade para o município e havia diferenciação de editoras que atendiam as unidades escolares. Segundo a secretaria, esta diferenciação das editoras criava problemas para os alunos transferidos de uma unidades escolar para outra.
A equipe do RJ Inter TV 2ª Edição entrou em contato com o Ministério da Educação que negou a informação da prefeitura e informou ter reservas técnicas suficientes para repor livros e atender o Brasil inteiro.
Além de Campos dos Goytacazes, outros 49 municípios do país não aderiram ao programa do MEC. Os demais 5.564 municípios recebem anualmente os livros enviados pelo ministério para as escolas municipais.
Em nota, o Grupo Expoente informou que o material didático dirigido aos alunos de Educação Infantil adquirido pelo município de Campos dos Goytacazes segue todas as recomendações do MEC e trata da regionalização nas séries devidas.

9 comentários:

Anônimo disse...

É pra rir?
1 - Como uma criança do maternal escreve seu nome na primeira atividade do livro?
2 - Seria muito fácil ensinar higiene concretamente, com escovas de dente (não recebemos em 2012, nem em 2013), creme dental, água, sabão, condições sanitárias adequadas (muitas unidades funcionam em casas alugadas, inclusive uma está fechada por problemas com esgoto http://www.estouprocurandooquefazer.com/2013/04/creche-sem-aula-x-carnaval-no-cepop.html
Educação e saúde tem que ser levadas a sério em nosso município, o governo rosa joga milhões como confete na folia e o povo que se dane.
Queremos dignidade para trabalhar e atender a população é o mínimo que merecemos como recebedores de milhões em royalties.

Anônimo disse...

Sou professora da rede municipal e trabalho com o 3º ano do ensino fundamental. Posso afirmar com toda propriedade que as justificativas dada pela secretária Joilza e pela prefeita Rosinha são inverdades absurdas.
Todos os livros do MEC possuem um mesmo conteúdo de acordo com o ano de escolaridade, independente da editora. Gostaria ainda de ressaltar que os mesmos foram todos reformuados pedagógicamente para atender as nossas necessidades em relação à prova Brasil, que tanto nos é cobrada em período de prova Brasil.
Os livros do MEC são escolhidos pelos professores de acordo com sua realidade educacional, enquanto os do Expoente foram impostos. escolhidos por pessoas não que aão estão diariamente nas salas de aulas do município para ver as reais necessidades dos alnos e professores.
Discursa-se para que trabalhemos variados tipos de textos e gramática inserida em um contexto. Em qual contexto? Do expoente? Neles só há textos enormes totalmente fora da capacidade da maioria dos alunos, pois grande parte nem são alfabetizados.
Para compensar a grande deficiência do expoente gasto do meu salário uma grande quantia do meu salário preparando atividades, principalmente de português e matemática, para conseguir algum resultado em cada bimestre.
O aprendizado de um aluno não se dá por homogeneização de livros e nem de conteúdos.
O aprendizado de um aluno se dá através de recursos didáticos que sejam compatíveis a cada realidade de uma turma.
Gostaria de ressaltar que há muitos anos não via livros do MEC tão bem elaborados e contextualizados como atualmente.
Enquanto professora sinto uma imensa tristeza com o que vem acontecendo em nossas escolas municipais.
Todos os dias acordo e peço a Deus para que me dê forças para continuar, pois ser professor hoje está sendo um como matar um leão por dia. Desculpem a expressão usada, mas é assim que eu me sinto diariamente.
Os valores estão invertido, não amais importa a qualidade de ensino, mas sim a quantidade. Quanto mais alunos tem uma escola, mais verbas ela recebe, mais eleitores ela adquire, com um educação estagnada, estanque, homogeneizada. Vivemos novamente a época da educação de reprodução e não de conscientização e politização para formarmos cidadãos dignos e livres em pensamentos e atitudes.
Repudio fortemente esta educação que temos atualmente em nosso município. Uma educação de bolsa família por frequência e não por rendimento escolar, uma educação onde valores e educação familiar se perderam em meio a medíocres e imediatistas ofertas políticas para um povo cada vez mais estagnado na reflexão e ação.
Jamais terá em nosso município um povo politizado, porque a base é a educação, mas uma educação sem massificação de falsos valores; uma educação de inclusão e não de exclusão.
Não haverá mudanças em nosso município se não houver mudanças no mais alto escalão dessa pirâmide. Nós professores somos apenas o alicerce da mesma, porém é necessário edificar e somente se edifica questionando-se, inconformando-se; participando, mas principalmente,exercendo nossos poderes enquanto povo e não enquanto indivíduo em nossa sociedade.

Anônimo disse...

Usem o livro para o 1º ano e tentem alfabetizar com e ele. E o pior que tem professora que usa...

Anônimo disse...

Garotinhos, a praga de Campos!
como dormem tranquilos com tanto crime pelas costas.
Sera quw nao tem crime fazer um governo em que as criancas nao tem escolas dcentes.Minimamente decentes?

Anônimo disse...

PROFESSORES ASSINEM O PONTO E NÃO ESQUENTEM DEIXE O IDEB VIR BAIXINHO , BAIXINHO...OS PAIS DE ALUNOS ESTÃO SATISFEITOS COM ELA, É ELA , É ELA!

Anônimo disse...

De que mais precisa para que a lei se cumpra?

Anônimo disse...

E se depender de mim, como revanche, a nota no IDEB vai descer.
Até tomarem postura.

Anônimo disse...

De que adianta notificar nos blogs pensantes vamos partir para outors estados é que lá eles não conhecem Garotinho e sua gangue como nós,exportemo-los para bem longe daqui.

Anônimo disse...

A reportagem foi muito mal feita. O principal ponto que esqueceram de falar é que para a Educação Infantil não existe livro do MEC.
A prova do IDEB ainda não foi feita por alunos que usam ou usaram o material da Expoente, isto porque a implantação é gradativa e só este ano é que quem usou o material fará a prova.