Surgiu uma esperança para o menino Mário Fontes Borges, 14 anos. Esperança que pode se tornar realidade caso haja boa vontade política para ajudá-lo. Depois de muito pesquisar, a equipe de profissionais da saúde que o acompanha me dá uma ótima notícia: as próteses para as duas pernas podem ser feitas por uma ortopédica aqui de Campos, ao custo total de R$ 35 mil.
Mas a esperança de Mário, infelizmente, se esbarra em trâmites administrativos. A família do menino procurou a Secretaria Municipal de Saúde para pedir ajuda para o custeio das próteses, mas lá foi informada que, para este ano, já estariam encerradas as aberturas de processos para quaisquer serviços.
Sabemos que este tipo de processo costuma ser moroso. Leva de três a quatro meses para se concretizar, segundo me informaram. Um tempo que Mário não pode esperar e que vou tentar explicar o por quê, de uma maneira bem popular: mesmo após a perda de um membro, o cérebro do ser humano continua mantendo, durante algum tempo, o registro de que este membro ainda permanece ali. Por isso as pessoas amputadas continuam sentindo dor, formigamento e outras sensações no local do membro que já não mais existe. Esse registro, entretanto, vai se perdendo com o decorrer do tempo (varia de acordo com cada pessoa e dura poucos meses). A perda deste estímulo cerebral é que dificulta a adaptação à prótese e a reabilitação em menor espaço de tempo.
A corrida de Mário é, pois, contra o tempo. Ele vem fazendo fisioterapia no HGG e, há pouco mais de dez dias, está no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no Rio de Janeiro, por onde passou por mais uma cirurgia no braço direito. Ainda serão necessários vários outros procedimentos cirúrgicos no braço (inclusive com enxertos), numa tentativa de recuperar o movimento da mão. Mário deverá permanecer no INTO por mais três semanas.
Nós, aqui do blog, apelamos, mais uma vez, à sensibilidade de nossas autoridades municipais. Abram seus olhos e corações à situação de Mário. Ajudem a devolver a ele a alegria no olhar, perdida lá no dia 04 de junho, quando, numa brincadeira de criança, recebeu uma descarga elétrica que mudou sua vida para sempre.
Mas a esperança de Mário, infelizmente, se esbarra em trâmites administrativos. A família do menino procurou a Secretaria Municipal de Saúde para pedir ajuda para o custeio das próteses, mas lá foi informada que, para este ano, já estariam encerradas as aberturas de processos para quaisquer serviços.
Sabemos que este tipo de processo costuma ser moroso. Leva de três a quatro meses para se concretizar, segundo me informaram. Um tempo que Mário não pode esperar e que vou tentar explicar o por quê, de uma maneira bem popular: mesmo após a perda de um membro, o cérebro do ser humano continua mantendo, durante algum tempo, o registro de que este membro ainda permanece ali. Por isso as pessoas amputadas continuam sentindo dor, formigamento e outras sensações no local do membro que já não mais existe. Esse registro, entretanto, vai se perdendo com o decorrer do tempo (varia de acordo com cada pessoa e dura poucos meses). A perda deste estímulo cerebral é que dificulta a adaptação à prótese e a reabilitação em menor espaço de tempo.
A corrida de Mário é, pois, contra o tempo. Ele vem fazendo fisioterapia no HGG e, há pouco mais de dez dias, está no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no Rio de Janeiro, por onde passou por mais uma cirurgia no braço direito. Ainda serão necessários vários outros procedimentos cirúrgicos no braço (inclusive com enxertos), numa tentativa de recuperar o movimento da mão. Mário deverá permanecer no INTO por mais três semanas.
Nós, aqui do blog, apelamos, mais uma vez, à sensibilidade de nossas autoridades municipais. Abram seus olhos e corações à situação de Mário. Ajudem a devolver a ele a alegria no olhar, perdida lá no dia 04 de junho, quando, numa brincadeira de criança, recebeu uma descarga elétrica que mudou sua vida para sempre.
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Nota do blog - Infelizmente não foi possível conseguir uma vaga para o Mário na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo. A instituição obedece a uma fila de cadastro para internação, ao qual ele deveria se submeter, sem previsão de tempo de espera.
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Atualização às 16:10 - Fui informada que, na verdade, hoje é o último dia para abertura de processos na Secretaria Municipal de Saúde. A médica Rywa Feldman, uma espécie de anjo da guarda de Mário, já correu atrás e conseguiu que o processo - que solicita a liberação da verba para aquisição das próteses -
fosse aberto. Está faltando apenas a assinatura do secretário de Saúde, Paulo Hirano, para que a coisa caminhe. Vamos aguardar. A qualquer momento atualizaremos a informação.
Um comentário:
Vejam voces!
Para tantas motivações fúteis o poder político fala com tão rápido.
E aí DOUTOR PAULO HIRANO,vai dreixar mais um furo com a comunidade?
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