sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PARA OS PSEUDO PUBLICITÁRIOS e afins

Estava eu, hoje, tranquilão na casa de minha mãe, pós almoço quando me deparo com um jornal (daqueles...tipo Cubatão), relutei para abrir, pois bem sei que nada ali serve pra nada, mas não resisti. Abri.
Logo de início dei de cara com uma logomarca que fiz há algum tempo para uma ex-cliente...senti calafrios e muito espanto, não só pelo anúncio(?) "feito nas coxas", mas principalmente pela total falta de ética em alterar a Marca em sua tipia (letra) (naturalmente com a aprovação "capacitada e técnica" dessa ex-cliente; praticamente um Saul Bass...só rindo! ).
É um abuso total de poder. A falta de profissionalismo, ética, compromisso e respeito imperam nessas “terras de malboro”. Quero ver esse time de bostas fazerem a metade em São Paulo. Não fazem mesmo! Não sabem nada de coisa alguma, são uns curiosos capitalistas vorazes por um filé a qualquer custo.
Tô fora!!!! Sou ético e compromissado com meu ofício. Agradeço a Deus a cada dia pelo dom que Ele me deu.
Vocês podem dizer: - Mas a cliente não te pagou? Pagou sim, mas isso não isenta ninguém do compromisso moral com a ética profissional.

2 comentários:

Sérgio Provisano disse...

O cliente pagou, mas a propriedade intelectual da logomarca criada, pertence claramente à quem a criou.
Eu que atuo há alguns anos no ramo, me recuso a alterar, minimamente que sejam, o produto da criação de terceiros, mesmo que esse seja o desejo do cliente. Prefiro não executar o trabalho a ferir a ética, que todo profissional do ramo deveria ter, afinal, se não respeitamos o trabalho de um colega, como podemos exigir que respeitem o nosso trabalho?

Infelizmente, o mercado está cheio de "profissionais" desse genêro, hoje, qualquer um instala um programa gráfico em seu computador, vai na prefeitura e tira um talão de pessoa física com um nome fantasia qualquer e vira, do dia para noite "designer". Fico pensando: de que adiantou eu frequentar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade do Brasil, durante seis anos se é mais simples proceder da outra maneira?

Aí, caro xará, quando o "cliente" nâo obtém retorno com a sua publicidade, o cliente, que escolheu o "profissional" que age de forma pouco ética e que, de maneira geral, não possui conhecimentos que possibilitem desenvolver peças publicitárias para dar o devido retorno, prefere cortar sua verba de propaganda, alegando que gastou muito, quando deveria investir em comunicação, trabalhando com profissionais competentes e que tenham uma formação na área e não com amadores.

É por essa e por outras que ando meio desanimado com a área, a concorrência é desleal e as empresas preferem contratar esses "profissionais" ao invés de contratar Profissinais.

MARCAS disse...

Falou e disse Xará, mas eu tenho a certeza absoluta que nessa cidade a coisa é bem pior do que qualquer outra cidade do Brasil...a coisa aqui é surreal mesmo; a falta de ética vira orgulho e esperteza para "estes" (me reucuso a alimentar adjetivos). Já trabalhei em cidades bem menores e maiores que Campos dos G. e infinitamente mais civilizadas e respeitosas. Graças a Deus Ele sempre coloca em meu caminho gente fina e me livra de todo mal. Forte abraço e brigadão pela força.