segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Flores, dores...


Quem me dera acertar sempre no alvo,

mas mesmo assim não estaria a salvo,

a pequenez do ser humano,

da seriedade ao profano.

de um lado do alvo a regalia da mesa,

e do outro, o mesmo sequenciado cardapio sem sobremesa.

As coisas se repetem tanto de um lado

como de outro, em momentos cadenciados;

Uns sob as luzes dos candelabros, outros

presos aos cadeados.

A hegemonia dos distintivos condecorados,

a agonia dos sofrimentos decorados.

Flores, dores... a vida em dois sabores



Rommir Fontoura

Publicado no Recanto das Letras em 08/07/2009

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