Integrantes do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) manifestaram hoje (27) à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, preocupação com a intenção do governo de enviar ao Congresso, em regime de urgência, o projeto do marco regulatório do pré-sal.
“Entendemos que é um projeto muito delicado, que requer uma discussão ampla, e os prazos do regime de urgência são apertados. A própria comissão [formada pelo governo para definir o marco regulatório], pela dificuldade de definir o modelo, levou 14 meses”, disse o presidente do IBP, José Carlos De Luca.
O regime de urgência define que o projeto tem 45 dias para ser aprovado pela Câmara e outros 45 pelo Senado, caso contrário passa a trancar a pauta de votações.
De Luca disse também que o setor tinha a expectativa de ter sido ouvido antes sobre o modelo discutido pelo governo, e não quis informar quais as outras preocupações foram expostas aos ministros.
Ao deixar a reunião, o ministro Edison Lobão disse que amanhã (28) haverá uma reunião para tentar fechar a definição sobre a partilha dos royalties.
Após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, falou sobre a indefinição na distribuição dos royalties. "A questão dos royalties ainda não está fechada. É o Congresso que vai dizer como verdadeiramente isso vai ficar. Não podemos, antes das coisas estarem definitivamente resolvidas, estabelecer uma polêmica."
fonte: Agência Brasil
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