quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Do outro lado do mundo...


Traduzindo: Japonês veio aqui avisar que princesa não quer ninguém espirrando. Entenderam? Evite aglomerações. Nada de fazerem ACPIIIIIIIIIIIII... Lavem as mãos!Gripe suína, pega forte em quem desobedecer princesa!Ordens do Rei!

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa coisa de fechar Câmara por causa da gripe parece até piada né? Ai para enrolar a CPI e não parecer rídiculo o japinha foi até lá. Ho patetata, a imenda ficou pior que o soneto

Leitão Oliveira disse...

Eles estão tão preocupados tão preocupados com a gripe suína que o chefe da epdemiologia trabalha tb em Macaé! Isso pode?

Anônimo disse...

japa falô câmara aceitô. lavem as mãos. arigatô

Provisano disse...

A gente vem, aqui, ali e acolá, mesmo porquê não temos muito o que fazer, denunciando a falta de interesse (até bem pouco tempo atrás) das autoridades de saúde de Campos, com a questão da Gripe Suína, da Meningite Meningocócica, etc.

Em todas as aparições na mídia, o secretário de saúde, sempre diz que tudo está sob controle, cita números e estatísticas e vai empurrando com a barriga, deixando por conta do acaso, da sorte, para ver se as coisas se acomodam, até porque, a população parece anestesiada e não cobra de forma enfática, ações eficazes das autoridades.

Aí, a epidemia, que aos nossos olhares críticos estava às portas do município, ao contrário das autoridades do setor, que, como vendedores de ilusões, apregoavam uma realidade cor-de-rosa (não vai aí nenhuma ironia), se apresenta, com todos os seus efeitos nefastos, fora de controle, apar de casos importados, como as autoridades equivocadamente propalavam.

E o que temos de concreto: mortes provocadas pela Gripe Suína que extrapola a possibilidade de serem casos importados, ela, a gripe, está aí, devastadora, mortal. Aí, o discurso muda de tom, as autoridades, em particular o secretário, admite, em reunião na Câmara, que o quadro é preocupante, alarmante, toda a estratégia é modificada e, pasmem, passam a ser enfocadas na mesma direção que vinhámos questionando lá atrás, quando tudo começou.

Tudo isso só comprova que a nossa visão crítica não era o que as autoridades classificavam de perseguição, de birra e sim, uma forma correta de se enxergar o problema sem a ótica das lentes cor-de-rosa, onde tudo é como num mar de rosas. A realidade é dura como a vida é dura e foi preciso que cidadãos morresem para que houvesse uma correção de rumo nas políticas de saúde.

Antes tarde do que nunca.