Uma janela aberta
Uma mulher nela.
Apoiada, o mundo sopra ao redor
O mar bate e rebate aos seus pés
Espumas brancas, salgadas
O céu em movimento
E os pássaros? Cruzam o azul, voam.
Fazem ondular toda a paisagem.
JANELA, que bela sonoridade
Abri-la é sempre um descortinar
Simples gesto que já nos integra
De quem quer deixar a vida penetrar.
Campos, 29 de novembro de 2007
Luciana Portinho
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