sábado, 25 de julho de 2009

Petroleiros na BR 101 até quando?

O acidente ocorrido esta semana envolvendo além de caminhões, um ônibus que transportava funcionários da Petrobras, que por muita sorte, habilidade do motorista ou proteção dos deuses não feriu nenhum trabalhador é mais um sinal de alerta para os riscos que correm diariamente esses profissionais.Uma ação dos municípios( Campos e Macaé)de forma urgente não pode e nem deve ser descartada.
Segundo o departamento de Comunicação do Sindipetro NF- Cerca de mil trabalhadores se deslocam de Campos para Macaé todos os dias, apenas entre os que estão ligados às atividades da Petrobras na região. Na avaliação do coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), José Maria Rangel, os riscos oferecidos pela BR 101 elevam a vulnerabilidade de uma categoria que já atua em um setor com alto índice de acidentes.
O Sindipetro-NF tem apoiado todas as iniciativas dos movimentos sociais que buscam melhorias na BR 101, como o que chegou a interditar a pista para reivindicar a sua duplicação até a divisa com o Espírito Santo. A entidade também defende que os governos de Campos e de Macaé estudem a adoção de vias alternativas de ligação entre os municípios, com uma nova rodovia ou com transporte por meio de trem.
Outra medida defendida pelo sindicato, de acordo com Rangel, é a instalação, pela Petrobras, de alguns dos seus setores em Campos, para evitar o deslocamento de trabalhadores.
“As atividades da empresa já justificam mais instalações em Campos. Muitos destes trabalhadores poderiam ficar na cidade”, defendeu o sindicalista.



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