Ao ler uma matéria hoje, em uma revista especializada, fiquei encafifada e a pensar no constante crescimento patrimonial de algumas vertentes religiosas. Neste caso, propriamente dito, o da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), cujo “poder de fogo” é notório.
Em 2003, a Igreja Universal adquiriu o centenário EMD Cinemas (foto), que fica em Walthamstow, em Londres, para transformá-lo em mais um templo religioso. Construído em 1887 como um salão de festas, o espaço se tornou umas das principais salas de projeção da capital britânica. E entrou também para a história da cultura pop, por ter sido palco de apresentações de bandas lendárias como The Who, Rolling Stones e Beatles.
Há seis anos o EMD – cujo prédio está vazio - vem sendo palco também de um grande embate. Artistas, entidades e intelectuais estão lutando para que a memória do local seja preservada. Recentemente, centenas de londrinos organizaram um protesto (foto) contra a ação de representantes da igreja, que querem transformar a casa em templo.
Em 2003, a Igreja Universal adquiriu o centenário EMD Cinemas (foto), que fica em Walthamstow, em Londres, para transformá-lo em mais um templo religioso. Construído em 1887 como um salão de festas, o espaço se tornou umas das principais salas de projeção da capital britânica. E entrou também para a história da cultura pop, por ter sido palco de apresentações de bandas lendárias como The Who, Rolling Stones e Beatles.
Há seis anos o EMD – cujo prédio está vazio - vem sendo palco também de um grande embate. Artistas, entidades e intelectuais estão lutando para que a memória do local seja preservada. Recentemente, centenas de londrinos organizaram um protesto (foto) contra a ação de representantes da igreja, que querem transformar a casa em templo.
Em 2000, a Iurd enfrentou problemas semelhantes em suas incursões pela Europa. Em Portugal, a sociedade meteu bronca e conseguiu impedir que o Coliseu do Porto, um tradicional centro da cultura lusitana, fosse transformado em igreja.
Em Londres, o movimento conta com o reforço do cantor Mick Jagger, líder dos Rolling Stones. Jagger tem jogado seu peso na campanha para salvar o histórico cinema. Ele diz que o EMD desempenhou um importante papel na ascensão da música popular britânica, na década de 60, “e deve continuar a funcionar como um local de diversão e entretenimento”.
Por enquanto os londrinos estão ganhando esta queda de braço. A pressão de vizinhos e de diversos grupos conseguiu embargar a reforma do espaço, que já estava sendo adaptado para receber as reuniões da Universal. Particularmente, torço para que vençam.
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