terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"É HORA DE ABRIR O JOGO E MOSTRAR A REALIDADE"

Será possível fechar no “azul”?



Alexandre Bastos
Foto: Valmir Oliveira

No final de 2014 a equipe da prefeita Rosinha Garotinho (PR) enviou à Câmara de Campos uma previsão orçamentária de R$ 2,5 bilhões para o ano de 2015. Porém, antes mesmo de a matéria ser aprovada, um novo projeto foi enviado, desta vez prevendo um orçamento de R$ 2,1 bilhões. Porém, nomes ligados ao governo já falam em R$ 1,5 bilhão. Mas será que é possível fechar no “azul” com este valor? Vale lembrar que atualmente só a folha salarial anual gira em torno de R$ 1 bilhão, além de gastos necessários com Saúde e Educação, que superam os R$ 700 milhões.

Para o vereador Rafael Diniz (PPS), é hora de abrir o jogo e mostrar a realidade. “Temos hoje em Campos uma máquina pesada, que não buscou alternativas para se desenvolver, e agora vai pagar o preço dessa falta de planejamento. Se em 2014, com um orçamento de R$ 2,5 bilhões, a Prefeitura precisou ‘vender’ os royalties, pagando juros milionários, imagine o que será feito em 2015, com um orçamento que pode ser até R$ 1 bilhão menor”, diz Rafael Diniz, ressaltando que a população vai “pagar a conta”. “Na hora da gastança desenfreada, fizemos diversos alertas. A oposição cobrou informações sobre gastos milionários com shows e ações que poderiam ser realizadas através de parcerias. E agora quem vai pegar o preço é a população”, comentou.

De acordo com o subsecretário de Governo da Prefeitura de Campos, Thiago Godoy, “todos os municípios de regiões produtoras de petróleo se viram obrigados a adotar medidas de contingenciamento e contenção de despesas”. Segundo o subsecretário, diversas medidas foram tomadas para manter a cidade com as contas em dia. “Com o Decreto 22/2015, Campos fez um contingenciamento de 40% dos valores das despesas previstas na Lei Orçamentária anual para o exercício de 2015, o que implicou em redução de projetos e contratos. Além disso, a prefeitura também cortou 10% do pagamento dos cargos comissionados, o que já vai impactar na folha de pagamento deste mês. A prefeita Rosinha Garotinho foi a primeira prefeita da região a tomar medidas de contenção”, afirmou.

Entre as medidas adotadas também estão a desaceleração no ritmo das quase 150 obras em andamento no município; a redução de contratos com empresas prestadoras de serviços, como as de coleta de lixo, paisagismo e iluminação pública; ajustes no orçamento; corte no salário dos secretários e também ajustes no quadro de funcionários da administração municipal.

Nos próximos dias a Câmara de Campos deve apreciar projetos para reduzir o peso da máquina municipal. Entre as propostas está a extinção de seus secretários. O corte de 300 cargos comissionados também deve ser aprovado pela Câmara.

Fonte: Folha da Manhã on-line

DO BLOGUEIRO:

hoje, pela manhã, na Rádio Educativa, o ex-deputado Garotinho, atual secretário de governo rosáceo, fazendo considerações sobre a crise atual, afirmava que como medida de economia, cortará 400 cargos comissionados, e extinguirá, ou fundirá, em torno de 10 secretarias.

É imperioso ressaltar que essas medidas de contenção de despesa já poderiam ter sido tomadas há muito tempo, independente da crise que se abate nas finanças da PMCG atualmente.

O que houve num passado recente, foi mais uma irresponsabilidade dos rosáceos quando incharam a prefeitura com cargos comissionados, e secretarias sem a menor necessidade para o bom funcionamento da máquina pública.

A bem da verdade, fizeram politicagem para acomodar os apadrinhados. Agora, com a crise, vendem um discurso de contenção de despesas.  Dissimulados, nada além disso.


2 comentários:

Anônimo disse...

fala suledil repito a pergunta do seu ex subsecretario de planejamento:
MELHOROU OU PIOROU?

Marcelo Virgilio disse...

Cadê o MP e PF ??