domingo, 22 de fevereiro de 2015

ATÉ QUANDO PREFEITA ROSINHA GAROTINHO?

Demora para internar paciente

Dulcides Netto

A dificuldade em transferir um paciente para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) supostamente teria provocado esta semana, a morte de uma pessoa, em Campos. O blog do Bastos, de Alexandre Bastos, hospedado na Folha Online, do Grupo Folha trouxe comentários de várias pessoas explanando a situação e cobrando do poder público uma solução. O paciente que veio a óbito esteve internado no Hospital Geral de Guarus (HGG), com pneumonia, infecção urinária, necessitando de uma UTI, porém quando o homem conseguiu a transferência, ele não resistiu. Em nota, a assessoria da secretaria estadual de Saúde informou que atualmente há 1.101 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) — adulto, pediátrico e neonatal — gerenciados pelo Estado. Já a secretaria municipal não havia se pronunciado sobre o assunto.

No blog do Bastos, outra pessoa comentou a dificuldade de encontrar vaga para conseguir transferência para uma UTI. “Vamos ao descaso do Poder público municipal de Campos dos Goytacazes: neste momento existem 6 pacientes no HGG esperando uma vaga de UTI em algum hospital público nessa cidade. Um deles corre o risco de vida, por falta de uma vaga de UTI. Segundo o médico está difícil arrumar uma vaga, imagina 6, mas ele ia fazer o seu dever de médico e tentar salvar a vida deste paciente”, desabafou.

A camareira Fernanda Gomes, 39 anos, falou que não há preocupação dos médicos ou administração dos hospitais em conseguir uma vaga numa UTI. Segundo ela, nem mesmo prioridades com idosos ou gravidades de casos são levadas em consideração. “Tudo aqui envolve política. Se você tem algum coleguismo com algum secretário ou vereador, a vaga aparece. Se não, a pessoa espera por dias para conseguir uma vaga. Essa espera pode ser no pronto-socorro, que constantemente está lotado, ou até mesmo pelos corredores tanto do HGG, quanto do Ferreira Machado”, disse.

Em nota, a secretaria estadual de Saúde informou que o número representa crescimento de mais de quatro vezes na oferta de terapia intensiva em 2006 e 2014, quando havia apenas 269 leitos de UTI. 

A Folha contatou a secretaria de saúde, HGG e HFM, mas sem sucesso.

Poucos leitos se arrastam desde 2011

Em maio de 2013, a Folha trouxe uma reportagem sobre a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Ferreira Machado (HFM), inaugurada na época há 13 dias, que ainda não estava em pleno funcionamento e o motivo seria a falta de especialistas. Na ocasião, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Makhoul Moussalem, disse que não faltava médicos e sim salários adequados. Em nota, a superintendência geral do HFM informava que seria necessário atender uma logística delicada para que a UTI entrasse em funcionamento e que a migração de pacientes para os 32 novos leitos estava prevista para o mês seguinte.

Em 2011, o então secretário de Saúde Paulo Hirano, teria anunciado que Campos contaria em 2012 com 90 UTIs operando no HFM e HGG. Nesta época, o Estado enviou 18 UTIs.

Fonte: Folha da Manhã on-line

DO BLOGUEIRO: 

e pensar que os rosáceos gastaram MILHÕES com o "Verão da Família."

Até quando prefeita Rosinha Garotinho?

Um comentário:

Marcelo Virgilio disse...

Esse governo Ruimzinha garrotinho , ta sendo o pior da história de Campos .