Tenho recebido diversos e-mails de músicos e bandas campistas reclamando da falta de espaço no cenário municipal. Segundo alguns e-mails, a banda “A Massa”, de Lucas “Cebola”, marido de Patrícia Cordeiro, presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, que também acumula interinamente a pasta Fundação Municipal Teatro Trianon, realmente não toca com a mesma frequência de antes, devido as insistentes críticas que o governo recebeu. Mas isso não quer dizer que o casal cultural, Lucas e Patrícia, que também empresaria bandas, não esteja mais fazendo negócios na Cultura com dinheiro público.
Nova parceria, novo esquema e o mesmo monopólio. Felipe Tamy, Cebola e Banda após evento no Lagamar - Foto de Roberto Joia
O “macete” para driblar críticas foi o seguinte: ao invés de continuar monopolizando com a banda “A Massa”, já manjada pela população, o casal a colocou na geladeira e fez uma parceria com outro grupo, monopolizando os shows municipais do verão de Farol de São Thomé com a banda de Felipe Tamy.
Cebola agora é percursionista na banda de Tamy, que domina os eventos e o Diário Oficial, substituindo “A Massa”.
Lucas Cebola - Foto de Roberto Joia
O deputado federal Anthony Garotinho (PR) cansou de semear puxões de orelhas na “maldita” pasta. Para quem não se lembra, foram justamente os shows que causaram a ruína do governo Mocaiber, com a operação “Telhado de Vidro”. O deputado sabe bem o potencial autodestrutivo do segmento e já coça a cabeça, mas sem muitas opções. Garotinho atura a Patrícia porque ela é uma exigência da prefeita Rosinha que, por sua vez, é conivente com o monopólio da amiguinha.
5 comentários:
Numa cidade bem distante daqui, quem é a mandachuva da Cultura que, periodicamente, entrega maços de notas de R$ 100 nas mãos da mandatária da "nação", em pleno gabinete desta?
A pergunta do Marcelo Gato faz lembrar aquela série do James Bond.
O seu nome é Pat,Pat e Rose!
Um governo ou uma famiGlia?
Vergonha Tammy!
Essa denúncia precisa e deve ser apurada porque traduz em interferência de membros da administração pública para locupletar-se as custas do Poder Público. Se isso, que está sendo denunciado é verdade e precisa ser apurado. Mas, se tem provas contundentes, porque não encaminhar uma Ação Popular pedindo o cancelamentos dos atos que em tese podem ser considerados lesivos ao Poder Público, com a devolução dos valores aos cofres públicos, isso independente de qualquer ação que vier a ser movida pelo MP, se vier não se sabe?
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