quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

EX-GOVERNADORES COM PROBLEMAS LEGAIS TENTAM VOLTAR AO COMANDO DE SEUS ESTADOS

Do Blog Eu Penso que...:

Do CORREIO BRAZILIENSE, edição de segunda-feira, 06/01/2014 (aqui):

Ex-governadores com problemas legais articulam volta ao comando Entre eles estão o líder do PR na Câmara dos Deputados, Anthony Garotinho, que pretende retomar as rédeas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe do Executivo do Amapá, Waldez Góes (PDT) 



Grasielle Castro - Correio Braziliense

Publicação: 06/01/2014 06:00 Atualização: 06/01/2014 07:41
  

A segunda eleição com a Lei da Ficha Limpa em pleno vigor promete apresentar na urna eletrônica candidatos que estão enrolados com a Justiça. Ex-governadores processados, alguns inclusive já condenados por irregularidades enquanto controlavam os respectivos estados, se articulam para voltar ao posto em 2015. Entre eles estão o líder do PR na Câmara dos Deputados, Anthony Garotinho, que pretende retomar as rédeas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe do Executivo do Amapá, Waldez Góes (PDT). Ambos estão livres para concorrer porque ainda não tiveram os processos por desvio de verbas públicas concluídos. A lista dos enrolados, mas com planos para 2014, ainda conta com outros dois possíveis pré-candidatos: os ex-governadores Ivo Cassol (PP), de Rondônia; e Ronaldo Lessa (PDT), de Alagoas.

O líder do PDT na Câmara e vice-presidente do partido, André Figueiredo (CE), minimiza a presença de dois possíveis candidatos do partido ainda às voltas com os tribunais. Ele destaca que Góes, por exemplo, ainda está se defendendo no caso. “Se o processo já tivesse sido transitado em julgado, o Waldez não seria candidato”, resume. O escolhido do partido foi preso em 2010 na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal com outras 17 pessoas, quando já havia deixado o comando do Amapá. Além dele, foram para o xadrez então governador do estado Pedro Paulo Dias (PP) — antigo vice de Góes —, a ex-primeira dama Marília Góes, e o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Júlio Miranda. O pedetista, que governou entre janeiro de 2003 e abril de 2010, é acusado de envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas da União. Ele responde pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha, entre outros.


Na corda bamba
Confira quatro possíveis candidatos aos governos estaduais com problemas na Justiça


 (Leonardo Berenger/Folha Da Manhã/Agência O Globo - 3/10/10)

Anthony Garotinho (PR) — governador do Rio de Janeiro entre 1999 e 2003
Acusado de envolvimento em um esquema de desvio de verba do Rio de Janeiro, no período em que ele e a mulher, Rosinha, estiveram no comando do estado, entre 1999 e 2006, Garotinho foi condenado a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha em 2010. O montante teria sido usado para o caixa de financiamento da pré-candidatura do político à Presidência da República em 2006. Ele recorre da sentença.


Ivo Cassol (PP) — governador de Rondônia entre 2007 e 2010
Em agosto do ano passado, o senador Ivo Cassol condenado a 4 anos e 8 meses de detenção em regime semiaberto e ao pagamento de multa de R$ 200 mil pelo crime de fraude em licitações, que ocorreu enquanto ele foi prefeito da cidade de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. Na mesma ação, foram condenados o presidente e vice-presidente da Comissão Municipal de Licitações da época, Salomão da Silveira e Erodi Matt. Condenado em última instância, Cassol apresentou embargos da sentença.


Ronaldo Lessa (PDT) — governador de Alagoas entre 1999 e 2006 
Condenado a 13 anos e 4 meses de prisão pelo desvio de R$ 5 milhões das obras da Macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins por uma ação aberta pelo Ministério Público Federal em 2009. O ex-governador também responde outras ações na Justiça, por improbidade administrativa e danos morais, entre outras. Ele recorre da sentença.


Waldez Góes (PDT) — governador do Amapá entre 2003 e 2010
O ex-governador do Amapá foi preso em 2010 na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, que investigou um esquema de desvio superior a R$ 300 milhões da União que eram repassados à Secretaria de Educação do estado. O ex-governador também é réu de uma ação que trata do desvio de cerca de R$ 74 milhões descontados de servidores estaduais com empréstimos consignados, entre 2009 e 2010.


A matéria completa está disponível aqui, para assinantes.

8 comentários:

Anônimo disse...

Não faltará mais nada nesse país se um condenado puder se candidatar .
Surreal o Brasil.

Anônimo disse...

Quem vota em corrupto é cumplice!

Anônimo disse...

O Garotinho tem 60 advogados para tomar conta de todos os processos contra ele. Quem paga esta conta somos nos.

Anônimo disse...

Abaixou a cabeça de vergonha ou para esconder o papo cheio de dólares?

Anônimo disse...

Vergonha é para quem tem moral!

Anônimo disse...

Mais cedo ou mais tarde, este quadrilheiro vai enfrentar um José Barbosa. Vai ficar no mesmo lugar que José Dirceu.

Anônimo disse...

Quadrilheirooo!

Anônimo disse...

Veja Sérgio, o que vimos de belos comentários nos blogs e imprensa em geral a respeito do querido Dr Hélvio Granja que já é saudade para a sociedade campista.
Como alguém pode gostar de passar deixando marcas de destruição ?Que mente é essa?